segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Deslumbra meu amor...

O tempo anda muito diferente quando você acabou de se mudar.
Estou há 10 dias no Rio de Janeiro. Parece mais. Parece que moro aqui desde quando vim visitar. Que cheguei há dois meses e os 20 dias que passei em Porto é que foi visita. 
Esses 10 dias foram longos. Talvez por eu acordar bem mais cedo por essas paragens. Longos e recheados de pequenos e grandes acontecimentos deliciosos.
Domingos viraram os domingos de caminhadas. Açaí que comem como sorvete com mil tops e coberturas é estranho. Só me arrisquei na cobertura de menta com uma paçoca. Foi gostoso. Exposição que você pode levar livros.
Aterro do flamengo. Praças. Muitas. Principalmente a Paris. Me fizeram me arrepender de não ter comprado uma cuia minha pra trazer. Elas pedem um chimas. Subir parte da Rocinha. Descer pelos becos da Rocinha.
Grafites lindos. Personagens incríveis na rua. Gaúchos por todos os lados. O que é mais especial fora de Porto. Companhia de Dança Rubens Barbot e seus loucos queridos. Esse amor que nos consome, lindo filme que eles são os astros.
Me senti privilegiada de ter sido uma das poucas convidadas da première no Centro Cultural Afro Carioca.

E falando em cinema, o Festival do Rio.
Ah... O Festival de cinema do Rio...
Amigos trabalhando, conhecer gente inesperadamente aberta e legal, ver filmes de "ação" q amei como A Busca e Disparos ao lado de filmes mais de arte como Éden, q adorei, e Tabu, q não é pra mim. Filme na beira da praia.
Ouvir Antônio Pitanga falar de como era filmar com Glauber Rocha em um beco, perto da 1h da manhã, pós a Première competitiva do dia.

É... Mesmo com problemas de moradia, estou em lua de mel com o Rio de Janeiro.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Escrever

Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade, se não causou um maior impacto, serviu pelo menos a me inspirar a voltar a escrever.
Pelo exercício. Sobre nada. Sobre tudo. Escrever mal. Escrever mais ou menos. Escrever, escrever. Tentar por um pouco de ordem nesses pensamentos malucos da minha cabeça.
Escrever para mim. Ou nem para mim. Para ninguém.
Publicar algumas coisas aqui. Outras não. 
Escrever, escrever, escrever.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pela e para a Noite

Se um dia eu parar de andar pela noite, me bata, me sacuda. Algo está muito errado. 
Preciso do ar noturno, do sereno, como algumas pessoas precisam da luz solar. 
A lua alimenta minha alma.
As estrelas sorriem comigo. 
As luzes dos postes da cidade são guias dos meus mil caminhos. É a escuridão não escura. São os contrastes. 
Os poucos transeuntes, os mendigos nas suas casas, os bêbados pobres e ricos quase se equivalem, e me divertem. 
A noite intensifica as alegrias. Assim como as tristezas e as raivas.
Sou daquelas pessoas q só aprecia a luz porque a escuridão está junto. Ao redor. 
Sou pela pimenta, pelo chocolate amargo, pelo café forte sem açúcar e pela noite.
Se um dia eu não andar pela noite, não sou mais eu. 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Tempo e o Vento. Enterro de Bolívar.