quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pela e para a Noite

Se um dia eu parar de andar pela noite, me bata, me sacuda. Algo está muito errado. 
Preciso do ar noturno, do sereno, como algumas pessoas precisam da luz solar. 
A lua alimenta minha alma.
As estrelas sorriem comigo. 
As luzes dos postes da cidade são guias dos meus mil caminhos. É a escuridão não escura. São os contrastes. 
Os poucos transeuntes, os mendigos nas suas casas, os bêbados pobres e ricos quase se equivalem, e me divertem. 
A noite intensifica as alegrias. Assim como as tristezas e as raivas.
Sou daquelas pessoas q só aprecia a luz porque a escuridão está junto. Ao redor. 
Sou pela pimenta, pelo chocolate amargo, pelo café forte sem açúcar e pela noite.
Se um dia eu não andar pela noite, não sou mais eu. 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Tempo e o Vento. Enterro de Bolívar.