segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

E o lirismo volta

Sou alguém que deixa os livros que está lendo influenciarem seu vocábulário. Ao ensaiar para "Toda Forma de Amor" Obviamente li todo "Romeu e Julieta". Esse lirismo, ter achado meus poemas e mais uma madrugada qualquer me inspiraram para fazer dois poeminhas dedicados a dois grandes amigos. Nem sei se se chama poema mesmo quando não tem rima, ou é poesia, nao importa também. Mandei como depoimento pro orkut deles faz tempo já, mas agora q voltei resolvi postar aqui.

Amiga que me ilumina
e pras minhas variações climáticas não liga.
Quando se mostrou mais,
se revelou lua completa:
iluminada e sombria,
mas nunca vazia.
Bela apaixonada apaixonante,
na onda encantada da noite,
eu sou Terra, tu és lua.
(esse foi pra Ohana Homem)


No meu pequeno jardim de amigos encantados,
ele chegou como um raio. Veloz, elétrico, iluminado.
Seu prelúdio não era trovão,
era auspício de pássaro brincalhão.
Mas esse novo elemento era só raio? Não!
Era sol no peito e estrelas na visão.
E mesmo sendo luz, enraizou no meu jaridim, sem trabalho.
Não como outra flor, como muda de carvalho.

(esse foi para Marcello D'Azevedo)

Esse é o lado bom de não se cobrar perfeição em algo q não é a Tua arte. Hoje fico feliz só por ter escrito de novo.


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